Bem-vindos a um fórum que se pretende de discussão livre sobre todos os temas que acharem pertinentes, mas que se pretende direccionado para as questões da liderança.

Thursday, November 13, 2008

Sinais dos tempos......

Personagens do passado como ex-candidato presidencial Manuel Alegre parecem ter perdido o Norte...
Dedicaram, nas suas palavras, uma vida ao combate pela Liberdade e agora em plena vivência democrática contestam, invariavelmente, a magnitude do voto quando este lhes é desfavorável.
Podemos e devemos contestar as políticas de qualquer Governo quando estas não nos parecem as mais adequadas para Portugal, mas devemos respeitar, igualmente, o mandato conferido por uma larga maioria dos portugueses. Adjectivar esta ou aquela medida do Governo de mais ou menos democrática corre o risco de desacreditar quem faz este tipo de críticas, afinal já vivemos em Democracia há mais de 3 décadas. Este Governo será "avaliado" pelos portugueses em 2009.
Os portugueses têm dado provas de grande maturidade democrática e saberão dar o sinal adequado.
Notas: Não somos todos avaliados, porque deveria ser diferente para alguns?

Sunday, September 21, 2008

"Afectos"

Não há nada a fazer. Somos homens de afectos. Efectuada esta declaração de interesses, não podia deixar de fazer uma menção ao grupo de música portuguesa Deolinda que anda a encantar meio mundo.
Primeiro, pela sua qualidade artística e depois pela linda Ana Bacalhau que depois de encantar nos SMAS canta para Portugal inteiro.
Deixo-vos uma pequena amostra da Ana Bacalhau e dos Deolinda.
www.deolinda.com.pt
http://www.youtube.com/watch?v=jq1j-Dq11WQ

Thursday, August 28, 2008

Eleições a sério!

Quando no próximo dia 4 de Novembro, o povo norte-americano escolher o sucessor de George W. Bush, eu voltarei a ler este artigo e espero – para bem da minha sanidade intelectual – não fazer delete!

O Obama Show não me convence e eu penso que não estará a convencer muitas outras pessoas, sobretudo aquelas que Obama precisa de convencer e eu não sou uma delas, pois voto em Portugal e terei a minha dose de eleições no próximo ano…três (!) que, infelizmente, não fazem uma (esta)!

Começa por não conseguir convencer metade das 18 milhões de pessoas que votaram em Hillary Clinton, continuando para os 10% de eleitores que acham que ele é muçulmano e outros 10% que nunca votarão num negro. Se considerarmos que os 9 milhões de Democratas ainda dispersos farão o seu “dever”, Obama ainda necessita, no mínimo, de dividir o eleitorado com McCain, pois não se pode esquecer dos 20% que não votarão nele. Pode sempre, atendendo às razões “americanadas” que os levam a pensar assim, e com alguma propriedade, ponderar que desses 20%, uma considerável percentagem não se deslocará às urnas pelas mais variadas situações, desde o “armageddon” à insanidade, passando pela mais “saudável” ebriedade juvenil ou “vintage”; a que se podem acrescer aqueles que, indo às urnas, votarão no Rato Mickey ou no Homem-Aranha!

Este é, do meu ponto de vista, o grande (único!) e verdadeiro desafio de Obama. E é simples, pois se ele aglutinar o eleitorado ainda dividido em “sua casa” e dividir o restante eleitorado com McCain, pode ter francas possibilidades de ser o 44º Presidente dos Estados Unidos da América.

De todo o modo e ao contrário do que a maior parte dos opinion makers e dos trouble makers vaticinavam, não é isso que dizem as mais recentes sondagens. Segundo a pesquisa Reuters/Zogby (20 de Agosto), McCain acumula 46% dos votos contra 41% de Obama, o que contraria os sete pontos percentuais que o senador de Illinois tinha a seu favor desde Junho. Já o credenciado Los Angeles Times (19 de Agosto), publicava uma sondagem onde a diferença entre os dois candidatos – ainda que favorável a Obama – se cifrava nos 2% (45% x 43%), dentro de uma margem de erro de 2% e considerando que, em Junho, a sondagem realizada pelo mesmo instituto dava uma vantagem de 12 pontos a Obama. Convém, no entanto, destacar alguns dos dados obtidos, vejamos:
- Se mais de sete em cada 10 eleitores afirmam que os Estados Unidos estão prontos para eleger um Presidente negro, existem 17% a afirmar que o país não está preparado para o fazer, o que justifica que os eleitores brancos escolhem maioritariamente McCain, com um resultado de 47% contra 36%.
- 80% consideram que McCain tem as qualidades necessárias para ser Presidente, contra 48% que consideram que Barack Obama não tem experiência para o ser.
- 84% avaliam McCain como muito patriota enquanto que apenas 55% têm essa opinião relativamente a Obama.

Entretanto, parecendo querer animar as hostes e pôr à prova o valor dos candidatos na área onde mais se tem movimentado – bem ou mal, não é tema para este artigo – o actual Presidente (sim, os EUA ainda têm Presidente!), eis que surge o “caso” Ossétia do Sul…Abkházia...Geórgia…Rússia!
E, aqui, voltamos a ter um Obama um pouco titubeante. Enquanto McCain tem mantido um discurso ao longo dos anos mais duro que o do Presidente George W. Bush, tendo chegado a apelar à expulsão da Rússia das reuniões do Grupo G8 e a dizer que olhou nos olhos de Putin – e ao contrário de Bush que lhe viu a alma – e viu três letras: um K, um G e um B; Obama disse que era importante que todas as partes mostrassem contenção e terminassem o conflito armado.

Um analista político do American Enterprise Institute defende que McCain dirá que sabe do que está a falar e que é suficientemente “duro” para lidar com esta situação e com qualquer outra na área da política externa; já Obama dirá que sabe do que está a falar e que é suficientemente “flexível” para não lidar com esta situação e com qualquer outra na área da política externa, da mesma forma que McCain o fará.

Entrar em oposição com McCain nestas matérias, não me parece ser o mais avisado e como reconheço em Obama um nível superior de inteligência, julgo que está na altura de deixar “brilhar” o seu recém-nomeado candidato a vice-presidente, Joe Biden, por sinal, uma escolha, também ela, muito inteligente.

Não por acaso, vimos surgir um Obama mais decidido na condenação dura feita ao reconhecimento russo da independência das regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia, aliás, desta vez, Obama tomou a dianteira e pronunciou-se antes de McCain que, no inicio deste “caso” e quase em primeira mão, fez duras críticas à posição do Kremlin e aproveitou para atacar a inexperiência de Obama em assuntos internacionais.

Em jeito de balanço deste “caso”, gostaria, ainda, de destacar, as palavras de Clive Crook, Colunista do “Financial Times”, que criticou Obama e McCain por terem olhado para a Geórgia de um prisma eleitoralista, ao invés de concertarem posições sobre o assunto.

Por fim, não gostaria de terminar sem expor o que, na minha opinião, é o facto que vai, verdadeiramente, condicionar esta eleição. E esse facto é o de os Clinton preferirem McCain a Obama!

Passo a explicar:
Caso ganhe as eleições, John McCain, com 72 anos a celebrar amanhã, não fará mais que um mandato. Aliás, atentem à escolha do seu candidato a vice-presidente e verão se não estaremos perante uma nova geração de republicano(s) pronto a assumir a candidatura à presidência daqui a 4 anos. A “dinastia” Bush acabou, os neo-conservadores vêem o seu sucesso a esfumar-se e a sua esperança não é, certamente, John McCain. Aliás, McCain, se bem se lembram, chegou a ser dado como derrotado nas primárias do seu partido, como chegou a ser dado como derrotado nas gerais para o país. E isso não foi, nem é por acaso. Qualquer candidato republicano, há um ano a esta parte, era “carne para canhão”, era para perder. Só que a vaga de fundo Democrata gerou um candidato cheio de anti-corpos e, de repente, os Republicanos podem ganhar outra vez. Mas não se podem perpetuar. E se os Republicanos apostam num vice-presidente, os Democratas (mais concretamente os Clinton) apostam numa ex-futura Presidente…Hillary Clinton!

Obama, com os seus 47 anos completados no inicio deste mês, fará, se ganhar, os dois mandatos “da ordem”. E se Hillary daqui a 4 anos terá 66 anos (em Outubro completará 62 anos de idade), daqui a oito anos já terá 70 anos e, ainda que alegue candidatar-se com uma idade inferior à actual de McCain, não pode deixar de esperar uma derrota face ao natural desgaste Democrata e à nova vaga Republicana.

O mandato que se avizinha não será fácil, independentemente do vencedor. Mas mais desgastante e difícil será para um homem com o perfil de McCain. Estou certo que não guardará forças (nem as medirá durante, pois tem-se revelado, de facto, um politico de grande “estofo”) depois de lidar com a Rússia no prolongamento do “caso” em vigor; de gerir a retirada das tropas do Iraque; de manter o status quo no Afeganistão e no Paquistão; de suster o embate económico da inevitável China, mas, também, da Índia, do Japão, da África do Sul, do Brasil e até de alguns mais bem comportados países árabes; de enfrentar o desafio energético e as alterações climáticas; e de se afundar nos inúmeros problemas domésticos, dos quais não posso deixar de destacar a continuada crise no sector de crédito sub prime.

Este é o clima mais favorável para os Clinton. Porque se a “dinastia” Bush acabou (paz à sua alma!), a “dinastia” Clinton, na pose majestática dos seus protagonistas, está aí “para as curvas”.Se, como disse acima, o grande (único!) e verdadeiro desafio de Obama é aglutinar o eleitorado ainda dividido em “sua casa” e se desses 18 milhões, metade ainda é “fiel” a Hillary, não antevejo grandes esforços conjugados. Faz lembrar “aquele” discurso, “eu apoio publicamente, pois não posso deixar de o fazer, tenho responsabilidades, agora…vocês é que sabem!”

As coisas que se lêem por aí...


Friday, August 8, 2008

Pensamento do dia (2)

"A audácia da esperança.
Eis o que o espírito americano tem de melhor, pensei - a audácia de acreditar, contra todas as provas em contrário, na possibilidade de devolver um sentido de comunidade a uma nação desfeita por conflitos; a ousadia de acreditar que, apesar de todas as contrariedades pessoais, da perda de um emprego, de uma doença na família ou de uma infância mergulhada na pobreza, temos algum controlo - e, portanto, alguma responsabilidade - sobre o nosso próprio destino.
Foi esta audácia, pensei, que nos uniu enquanto povo. Foi o sentido generalizado de esperança que uniu a história da minha família à história americana mais vasta, e a minha própria história à dos eleitores que tentava representar."

Barack Obama, candidato a Presidente dos E.U.A., A Audácia da Esperança

Pensamento do dia (1)

"I am a man with public responsabilities, wich I have sworn an oath to bear faithfully. My occupation requires me to make decisions that are, by the oath, intended to benefit others. They are not supposed to be made to benefit me personally or, if they do, only inasmuch as I am a citizen of the state I represent and the nation I serve. But in truth, it is asking too much of human to expect that exclusively personal considerations will never influence a politician's decisions. Only the rarest of us could make such a claim, and even they would be loath to do it. But I can say that while member of Congress - and have made the latter even when I sincerely believed them to be in the public interest - the worst decisions I have made, not just in politics but over the course of my entire life, have been those I made to seek an advantage primarily or solely for myself."

John McCain, candidato a Presidente dos E.U.A., Hard Call - Great Decisions and the Extraordinary People Who Made Them

Ora aí está!


Thursday, August 7, 2008

Quando eu era criança

Bendita a hora que os meus pais me fizeram nascer.

O mundo tinha tantas coisas para me mostrar, tantas vivências para aprender, tantas coisas por que me apaixonar.

Hoje vivo com o amargo do que não vivi. E construo um mundo que não é o meu, numa vida que não vivo e que passa a correr, ainda mais depressa do que eu.

O que é que fica? O que deixamos? E a quem deixamos?

Não sei se será bendita a hora a que eu fiz nascer o meu filho. Não gosto do que o mundo tem para lhe mostrar, não gosto do que a vida tem para lhe ensinar, nem sei que paixões ele poderá ter.

É por isso que não entendo porque se desperdiçam tantas oportunidades, porque se gasta tanta energia, porque se corre sem destino.

Por isso, também não compreendo porque é que ninguém quer mudar!

Não compreendo porque é que todos dizem mal e ninguém faz bem!

Porque é que todos lamentam e ninguém se impõe!

A minha voz é diminuta, as minhas forças impotentes, o meu legado fraco e o meu estatuto irrelevante.

Se nem eu luto pela minha felicidade, que hei-de dizer dos outros?

Ao contrário do que afirma Ram Charan, em Know-How, As 8 competências essenciais para um líder ter um bom desempenho, ninguém faz por "avaliar os outros através das verdades pessoais de cada um".

Por isso é que me lembro sempre de quando eu era criança...

Friday, August 1, 2008

Um pitada de optimismo...

Ontem tive a oportunidade de ver o presente do futuro. Eu e alguns privilegiados tivemos a oportunidade de visitar as instalações da YDREAMS, onde pudemos constatar, in locu, para quem ainda tivesse dúvidas, as grandes capacidades que os portugueses têm, quando bem direccionadas e integradas. Costuma-se dizer que por trás de um grande líder está, naturalmente, uma grande equipa, mas a visão estratégica de António Câmara inspira as nossas almas. A YDREAMS é a prova que Portugal tem solução. Resta-me agradecer a amabilidade, simpatia e profissionalismo com que nos receberam o António, o Edmundo e a Isabel.

Tuesday, July 29, 2008

As coisas que se lêem por aí...


"Non, ou a vã glória de mandar"

Apesar dos 34 anos que nos separam do Estado Novo, os destinos do nosso país continuam nas mãos das mesmas corporações. Não são forças obscuras, são bem visíveis. Têm poder não pelo que fazem, mas pelo que impedem que se faça. Amordaçam o empreendedorismo e a livre iniciativa. Apelam ao imobilismo e à letargia, bloqueando qualquer iniciativa de mudança. Têm completa aversão ao risco. Confundem-se com o Estado e são fonte de custos acrescidos para a nossa economia. São o poder "cego" do homem do leme, que dirige o “Navio”, tranquilamente, para o abismo, não delegando em quem pode ultrapassar o cabo das tormentas. As estatísticas divulgadas sobre a competitividade do nosso país são esclarecedoras. O Rei Vai Nu.

Monday, July 28, 2008

A palavra dos outros

in "A derrota do partidismo"

Publicado no “Jornal de Oeiras” de 1-11-2005
”Ignorando quaisquer considerações de moral e de ética em relação ao facto de se candidatarem independentes que, embora não tenham sido condenados por qualquer ilícito, estejam envolvidos em problemas com a justiça – porque isso é irrelevante para o caso em apreciação - tivemos pela primeira vez a possibilidade de se candidatarem a eleição para cargos nas autarquias pessoas não apresentadas pelos partidos e, como se sabe, quase todas essas pessoas foram eleitas. Isto representa uma estrondosa derrota do “partidismo”, o sistema em que o poder reside nos partidos e não nos cidadãos. O facto de ter passado a ser possível a apresentação de candidaturas para as Câmaras Municipais sem serem apresentadas pelos partidos, havendo, assim, uma possibilidade de fugir à ditadura partidocrática, levou a um confronto entre essas candidaturas realmente independentes e as candidaturas apresentadas pelos partidos. Em quase todos os casos, os independentes venceram os partdários. Podendo escolher livremente - uma característica inerente à democracia – os cidadãos elegeram quem entenderam ser melhor para os cargos a que se candidatavam.”
Miguel Mota, Oeiras

A palavra dos outros

Publicado na VISÃO nº 792, de 8 de Maio de 2008
DEMOCRACIA
Quando Ricardo Araújo Pereira (V791) diz que "É todo o nosso conceito de democracia que está em causa" mostra que tem, como a maioria dos portugueses, um conceito muito bizarro de "democracia". Não só não pode candidatar-se a deputado, se o desejar, como não pode escolher livremente as pessoas em quem delega, pelo voto, o seu poder para legislarem e governarem, duas condições necessárias para haver democracia. Só tem "licença" de escolher para, em seu nome, legislarem e governarem, uma de meia dúzia de "listas" feitas ditatorialmente por outros tantos senhores. Em Portugal, embora muitos lhe chamem, erradamente, democracia, vigora uma ditadura partidocrática, para a qual cunhei a palavra "partidismo", para estar de acordo com os outros "ismos".
Miguel Mota, Oeiras

Pensamento do dia (2)

"Não nos podemos alhear da política se queremos compreender o nosso mundo e o nosso tempo, se queremos influenciar os nossos destinos e o destino."

E. Morin, sociólogo e filósofo francês, As Grandes Questões Do Nosso Tempo

Pensamento do dia (1)

"A política ocupa-se do que há de mais complexo e precioso: a vida, o destino, a liberdade dos indivíduos, das colectividades e, doravante, da humanidade."

E. Morin, sociólogo e filósofo francês, As Grandes Questões Do Nosso Tempo

Causa Pública


Há dias, numa entrevista a que estava a ser submetido, o jornalista perguntou-me "o que o leva a dar mais pelos outros, do que por si próprio?" Silêncio...

Grande pergunta e, como devem calcular, a resposta foi tão disparatada que eu me escuso de a revelar. Mas fez-me pensar e é essa reflexão que gostava hoje de partilhar convosco.


Sou um defensor da Causa Pública há cerca de 15 anos. É algo de que me orgulho e digo-o sem qualquer pretenciosismo. Tal como direi de qualquer um que me assegure o mesmo. Ninguém se pode julgar defensor da Causa Pública se não o disser. Baralhados? Não...passo a explicar.


É hoje, infelizmente, comum, associarmos ao Serviço Público aspectos pejorativos de que ninguém se orgulha, pois, como é sabido, há pessoas boas e más em todo o lado. Pois bem, quem não se identifica como estando em funções públicas - por vergonha, pejo, tontice, timidez, ou estupidez - não pode, obviamente, ser considerado um defensor da Causa Pública!


E este país, mais uma vez infelizmente, está cheio deles...estúpidos e afins!


Como diz o meu pai, "vergonha é roubar e ser apanhado!"...boa sabedoria a do meu pai, que assume, bem no seu carácter transmontano, que os desavergonhados são estúpidos! Salvaguardando as devidas distâncias e atendendo a que o - ainda - pouco público deste blog é "gente" séria, forjada no e pelo trabalho, quero terminar dizendo o que me vai na alma.


A minha terra, a minha vila, a minha cidade, a minha Freguesia, o meu Município, o meu País, estará sempre bem entregue nas "mãos" daqueles que nunca reneguem o seu principal - e único porque tão abrangente e transversal - objectivo, a defesa da Causa Pública! EU SOU UM DEFENSOR DA CAUSA PÚBLICA!

Thursday, July 17, 2008

"A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro" John F.Kennedy

É consensual, que o modelo de crescimento económico, em que assentou a nossa economia durante as últimas décadas, esgotou-se. Há pelo menos 10 anos, que este facto é conhecido pelos "líderes" de opinião deste país. Sendo assim, porque razão continuamos a comer, avidamente, os últimos pedaços do queijo, que resultaram do anterior paradigma e não damos o passo em frente, aceitando a mudança? Será porque a mudança implica algum risco? Depois de quase três décadas de "prozac" prescrito por um Estado Providência generoso, mas “cego”, estaremos algo obesos e acomodados? E as gerações do Pós-25 de Abril abdicaram do futuro vivendo, sofregamente, o presente? O REI VAI NÚ

A minha primeira vez...

Como qualquer primeira vez, custa sempre um bocadinho, mas não há-de ser nada...

Na vida, como no trabalho, tudo se constrói e baseia em momentos. Assisti há pouco a um que é paradigmático da vivência das organizações. Chama-se "Aceitação de Nomeação". Para os menos entendidos, trata-se de uma promoção de carreira na Administração Pública, de alguém que já integra os seus quadros. Esse algo, no caso, é muito especial. É alguém que, a não existir, não faria existir a organização. Pelo menos como ela é, porque, sem prejuízo de as organizações serem as pessoas, sobrevivem para além delas. Mas esta "pessoa", é mesmo especial. A organização deve-lhe muito e deve-lhe muito de bom. E, por uma singela característica, que cada vez mais rareia no mundo do trabalho, na órbita profissional...interessa-se...preocupa-se...não é indiferente! Para além disso, ainda consegue ser competente, disponível e protectora...não por acaso, é a mãezinha!

Lembrando o "Gato Fedorento" e "o meu filho é uma jóia de moço"...a Helena é uma jóia de moça!

Moral da História: se, como já ouvi alguém defender (Congresso Nacional da Administração Pública, 2007), os líderes não lideram, mas, ao invés, são liderados e embora não o subscreva, então saibamos estimar aqueles que nos rodeiam, respeitando-os e conquistando a sua confiança. Pode ser que tenhamos a sorte (ou o talento) de nos cruzarmos com mais "Helenas".

Wednesday, July 16, 2008