Bendita a hora que os meus pais me fizeram nascer.
O mundo tinha tantas coisas para me mostrar, tantas vivências para aprender, tantas coisas por que me apaixonar.
O mundo tinha tantas coisas para me mostrar, tantas vivências para aprender, tantas coisas por que me apaixonar.
Hoje vivo com o amargo do que não vivi. E construo um mundo que não é o meu, numa vida que não vivo e que passa a correr, ainda mais depressa do que eu.
O que é que fica? O que deixamos? E a quem deixamos?
Não sei se será bendita a hora a que eu fiz nascer o meu filho. Não gosto do que o mundo tem para lhe mostrar, não gosto do que a vida tem para lhe ensinar, nem sei que paixões ele poderá ter.
É por isso que não entendo porque se desperdiçam tantas oportunidades, porque se gasta tanta energia, porque se corre sem destino.
Por isso, também não compreendo porque é que ninguém quer mudar!
Não compreendo porque é que todos dizem mal e ninguém faz bem!
Porque é que todos lamentam e ninguém se impõe!
A minha voz é diminuta, as minhas forças impotentes, o meu legado fraco e o meu estatuto irrelevante.
Se nem eu luto pela minha felicidade, que hei-de dizer dos outros?
Ao contrário do que afirma Ram Charan, em Know-How, As 8 competências essenciais para um líder ter um bom desempenho, ninguém faz por "avaliar os outros através das verdades pessoais de cada um".
Por isso é que me lembro sempre de quando eu era criança...
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